terça-feira, 22 de março de 2011

Análise de Obras e Artistas

Análise da obra de: Hannah Höch - Cut with the kitchen knif( Contato com faca de cozinha)

Hannah Höch - Cut with the kitchen knif – Em suas foto montagens (1889-1978), que integrou o Dada Berlin, aplica estratégias de apropriação e justa posição de fragmentos visuais retirados de reproduções fotográficas de objetos artísticos, artefatos etnográficos ou registros do cotidiano, retirados de revista ou jornais, para reinventar e problematizar o seu sentido pela confrontação aleatória de objetos aparentemente contraditórios.

Inicialmente observamos a cara de Einstein que saiu na capa da revista "Berliner Illustrierte Zeitung" . Podemos observar que a representação dos elementos do passado não pretendendo seguir uma entidade unitária e linear, fazendo a junção do passado com o presente, uma inequívoca fragmentação do presente.
Hannah Höch diz “que o nosso único propósito era integrar os objetos do mundo das maquinas e da indústria no mundo da arte.”
Cut with the kitchen knif (1889-1978), foi apresentada ao público pela primeira vez em 1920 na 1ª exposição internacional Dada, na galeria Dr. Ott Burchard em Berlim.
O movimento Dada tinha como proposta converter a técnica em ausência de técnica, ou seja, firmar a transgressão do caráter tradicional da arte, recusando a própria definição de movimento artístico para sua identificação.
Hannah Höch não se identifica como feminista, mas desenvolve seu trabalho numa sociedade que começa a ser confrontada pela crescente participação da mulher no mercado de trabalho, o que se verifica nesta foto-montagem pela a inclusão de fotografias de mulheres de destaques nas áreas de, literatura, desporto, teatro ou dança.
No registro gráfico do ritmo mecânico da cidade, alia-se uma percepção da sua vivencia, povoada por uma crescente cultura de massas, com sucessivas ocupações do espaço publico, que utiliza e desvenda as contradições de sua excessiva manifestação.
É ainda perceptível uma nova consciência sobre a representação da imagem em movimento, implícita a outras manifestações artísticas da época como o movimento futurista. Benjamin defende que a radicalidade do movimento Dada, propõe a contemplação do escândalo e do choque, que é a principal percepção social da obra, é, no entanto o cinema e a proposta de registro da imagem em movimento que se tornaram constituintes do efeito de choque que determina a ruptura que caracteriza toda modernidade. A projeção cinematográfica não se constituiu apenas como uma nova forma de reprodução artística, mas antes como modo de distintivo de percepção estética.
O objeto artístico exige veneração, contemplação e concentração por parte do espectador e privilegia o caráter solitário e imperturbável como o que aparece no interior da obra, é exatamente esta condição social e individual de acesso a obra que é alterado pelo cinema.
Veja mais de suas obras : 

 Da Dandy
 The Beautiful Girl






 High Finance
Indische tanzerin 1930

Análise da obra de: Eduardo Belga

               Eduardo Belga é um artista brasiliense, fã de filmes de terror e morbidamente fascinado por anatomia – segundo ele, talvez influenciado por seu pai ser ortopedista. Belga faz um belo trabalho na revista Mundo Estranho na série “Retrato Falado”. Por indicação da amiga  Sabrina Barrios, selecioamos uma série dos seus trabalhos mais autorais pro Punk Brega.















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